sexta-feira, 30 de outubro de 2015

DROGA RAIA E AOMAR-MARÍLIA SP.. JUNTAS NA AÇÃO DE SAÚDE

A Droga Raia - Rua Joaquim de Abreu Sampaio Vidal, juntamente com a Coloplast do Brasil e Associação de Ostomizados de Marília e Região, realizaram hoje dia 30 de outubro de 2015, uma Ação de Saúde, nas dependências da AOMAR, onde     as farmacêuticas  Izabela Pinheiro Santilli e Nathalia Caroline Dutra Ribeiro, fez a aferição de pressão e dosagem de glicemia, nos ostomizados presentes.
Enquanto  a Enf Estomaterapeuta Alessandra Damasceno  da Coloplast do Brasil, fala aos ostomizados, a importância do cuidado com a pele..   e a graciosa presença da enf.  Vanessa Baldo e do representante de vendas da Coloplast do Brasil, Sandro Marcelo Pagottto.

















segunda-feira, 26 de outubro de 2015

GRUPO NO FACEBOOK PARA OSTOMIZADOS SOLTEIROS, SEPARADOS, VIÚVOS, EM BUSCA DE UM GRANDE AMOR

Para vc, que é ostomizado, e está sozinho, temos pra vc um espaço, para conhecer outros ostomizados, que também busca um relacionamento sadio,  faça sua busca pela página OSTOMIZADOS EM BUSCA DE UM GRANDE AMOR....
sua cara metade pode estar lá...


https://www.facebook.com/groups/809788055770238/

domingo, 25 de outubro de 2015

A.O -D.O - VIDA ANTES DA OSTOMIA E DEPOIS DA OSTOMIA....

No último 3 de outubro foi comemorado o Dia Mundial da Pessoa com Ostomia, o que acontece de 3 em 3 anos - World Ostomy Day. Esse ano eu só comemorei vivendo, pois casar um filho, fazer um TCC e estagiar em 2 hospitais não me permitiram outros eventos. Daí, penso assim: Deus me abençoou em ver meu filho crescer, e agora casar, me formar mais uma vez e trabalhar em algo novo, tudo por causa dessa "cirurgia da vida" que foi minha ostomia. Isso sim é celebrar Emoticon wink
Daí fomos convidados a compartilhar nossa história, o que faço agora. Como é longa, tem resumo na primeira parte e detalhes depois - prá quem não tem paciência de ler tudo - eu não tive, atualizei só datas, rsrs
" Bendiga ao Senhor a minha alma! Bendiga ao Senhor todo o meu ser!
Bendiga ao Senhor a minha alma! Não esqueça de nenhuma de suas bênçãos!"
Salmos 103:1,2
Posso definir minha vida adulta em A.O. e D.O – Antes da Ostomia e Depois da Ostomia. A.O. foram anos 3 D: Doença, Dor e Diarréia. Era só isso que eu vivia. Trabalhava nos pequenos períodos de remissão. Vivia tensa pelo medo, pela dor. Os anos D.O. – 15 agora, têm sido o contrário de tudo isso: Saúde, Alegria, Paz. Muito trabalho e muita diversão também. E acima de tudo uma profunda gratidão a Deus por ter poupado minha vida por meio dos médicos e da ostomia e me capacitado a viver tão bem depois dessa cirurgia.
Aprendi que não tenho controle sobre muita coisa nessa vida – agora nem sobre minhas evacuações – e que isso me liberta para ser mais feliz. Assim que me recuperei passei a trabalhar com a reabilitação de recém-ostomizados na associação. Quero dividir com outros tudo que tenho aprendido. Trabalho também com a defesa dos nossos direitos, agora como deficientes físicos, sem esquecer que deficiência não quer dizer falta de eficiência, mas, no nosso caso, simplesmente uma necessidade especial.
Continuo expandindo meus limites. Como de tudo (mastigando bem e evitando excesso de fibras), sou professora de inglês, mas decidi voltar para a faculdade e estou me formando em psicologia, viajo muito e adoro esportes que me levem para perto da natureza: bóia cross, trilhas, mountain bike. Há 8 anos troquei o carro pela bicicleta, minha cidade é plana e adoro a liberdade que a bike me proporciona. Engravidei novamente há 8 anos, mas a gravidez não foi adiante, porém a ostomia não teve nada haver com isso.
Logo que saí do hospital o que eu mais queria era conversar com outro ostomizado, então hoje aconselho a todos que não se isolem, que busquem os companheiros para conviver, para aprender e depois para ensinar. Se o ostomizado tem uma cirurgia bem feita, bolsa de boa qualidade e informação, já está a mais de meio caminho andado para perceber que: “seus limites estão na sua cabeça e não na sua ostomia ”. Essa é a frase que uso na abertura da cartilha da mulher, que elaborei quando tinha menos de um ano de ostomia: Mulher com Ostomia, você é capaz de manter o encanto. 
A história longa...
Tive meu primeiro sintoma de retocolite 30 anos atrás, aos 20 anos. Coisa à toa, sangue nas fezes, sem diarréia, sem dor. Raro foi o diagnóstico imediato: retocolite. 3 semanas depois não tinha mais sintomas, 6 meses depois tive alta. O médico só não me disse que eu não estava curada, mas somente em remissão. O que foi bom, porque passei 7 anos sem sintomas e, portanto, sem preocupação.
Quando estava grávida comecei a sangrar de novo. Usei pouca medicação por causa da gravidez, mas fiquei bem. Tive uma gravidez perfeita, um filho perfeito. Quando ele estava com 9 meses e eu já havia voltado a trabalhar, tive minha primeira crise grave. Mas não aceitei fazer o tratamento indicado, não queria deixar de amamentar. Amamentava no vaso sanitário. Fui piorando. Só o supositório não era suficiente para que eu melhorasse, era necessário corticóide, eu não queria. 1 ano depois eu já tinha perdido peso demais, estava fraca demais e o médico me disse sério que era melhor que meu filho tomasse mamadeira da minha mão do que ficar sem mãe para dar peito ou mamadeira. Cedi, vocês verão que eu demoro um pouco a aceitar certas coisas. Sou teimosa. Melhorei. Por pouco tempo, logo tive outra crise grave. O médico me falou sobre ostomia. Não quis nem encompridar a conversa. É temporário, ele insistiu. Eu vou sarar, eu respondi.
E eu tentei, tentei tudo que ele mandou, tudo que me ensinaram, todas as medicinas: alopatia, homeopatia, fitoterapia, terapia, um tipo de hipnose, psiquiatria. O psiquiatra disse que eu não tinha nenhum sintoma que ele pudesse tratar: não era depressiva, não sofria de ansiedade, não tinha problemas para dormir... a não ser a diarréia é claro. Mas essa, não era ele que tratava. Eu trabalhava 7, 8 meses, durante as melhoras e tinha outra crise que me obrigava a entrar de licença.
Lembro-me de um carnaval. Eu adoro viajar, mesmo doente eu viajava o máximo que podia. Meu médico dizia: mas e se você sangrar durante a viagem? Eu dizia: melhor me divertindo do que esperando por isso. Hoje eu sei que ele não falava de simples sangramento retal, mas de algo mais grave, que graças a Deus nunca aconteceu. Nesse carnaval eu estava muito mal. Tão mal que meu marido viajou para casa de parentes com meu filho que tinha pouco mais de três anos e eu tive que ficar. Ficar numa cama bem perto do banheiro. Naquele sábado de carnaval, pela primeira vez senti realmente inveja de alguém. Eu vi na televisão várias pessoas pulando carnaval e eu invejei a saúde delas. Eu não queria pular carnaval, eu queria cuidar do meu filho, e nem isso eu conseguia mais. Depois melhorei. Prestei concurso para professora, passei, estava numa fase ótima. Voltei a trabalhar em dois empregos. 8 meses, e tive outra crise grave. Não pude entrar de licença no serviço público porque ainda estava em estágio probatório, perdi meu emprego e ainda fui chamada a dar explicações, eu e meu médico, sobre como uma pessoa com uma doença crônica assume um cargo público. Eu, que naquela época ainda não sabia lutar pelos meus direitos, pedi exoneração. Hoje não faria isso. Novamente o médico me falou sobre ostomia, novamente eu prometi melhorar. Tentei, gastei o equivalente a um apartamento nesses anos de tratamento, mas as crises se tornaram mais longas que as remissões. Passei a dormir no banheiro, num edredom, eu tinha mais diarréia à noite, não valia a pena voltar para cama.
Houve um dia muito triste para mim, foi quando eu estava passeando perto de casa com meu filho e vi que ia ter diarréia, estava tão acostumada com isso que entrei na primeira lojinha que vi e pedi para usar o banheiro. Eu ia a qualquer banheiro: posto de gasolina, oficina mecânica, feminino, masculino, limpo, sujo, mas esse tinha algo diferente: tinha um espelho grande quebrado num canto em frente ao vaso. Meu filho como de costume entrava comigo, eu nunca o deixava do lado de fora com medo de que ele se afastasse ou alguém o levasse. Vi meu filho no reflexo do espelho, me mostrando um bichinho de plástico. Daí vi o meu reflexo. Fiquei chocada, foi a primeira vez que vi meu rosto se contorcer de dor, todas as veias do meu rosto ficaram inchadas quando veio a cólica, a cólica que vinha antes do sangramento. Era esse rosto que meu filho via todos os dias, várias vezes por dia. Eu precisava fazer alguma coisa. Mas usar bolsa? Eu não conseguia imaginar que teria vida usando bolsa de colostomia. Eu pensava, porque tanto sofrimento? Eu não sabia ainda, mas estava em treinamento. Estava sendo treinada para entender a dor dos outros, de uma forma bem eficaz: com a minha dor.
Fui piorando, fui internada, fiz mais uma de várias colonoscopias, a pior de toda a minha vida. Eu estava muito fraca, pressão sempre baixa, não podia tomar nada forte para dor. Quando o exame terminou eu disse para minha irmã: diga ao meu médico que ele pode tirar meu intestino, jogar no lixo, porque eu nunca mais na minha vida faço outra colono. Mas meu médico já tinha decidido pela cirurgia, já tinha ligado para meu marido e para minha mãe. Não tinha mais jeito. Quando eu pensei que decidi, já havia sido decidido. Só que aí eu não tinha mais condições físicas para ser operada: coagulação, pressão, tudo alterado. O médico decidiu esperar mais uns dias, tomei muitas injeções de vitamina k, fui para casa. Já não saia da cama, nem para ir ao banheiro, usava fralda, não conseguia dormir de dor, não enxergava direito, não conseguia ler, não conseguia me concentrar em nada, nem TV, nem livro ou revista. Meu pensamento ficou errático. Eu não tinha lugar.
Finalmente o médico disse que íamos fazer a cirurgia, que correu maravilhosamente bem apesar da pouca anestesia que tomei. Quero dizer, tecnicamente deu tudo certo, mas senti muita dor, saí reclamando de dor do centro cirúrgico e assim fiquei na UTI por horas. Até que uma médica me disse que ia me dar a injeção mais forte que eu poderia suportar, não podia me dar nada mais forte, e que eu me calasse. Eu me calei e depois da injeção pude finalmente enxergar os outros habitantes daquela UTI, até ali eu estava tão mergulhada na minha dor que não tinha enxergado ninguém. No outro dia saí da UTI, em 5 dias saí do hospital! Tudo correndo bem com a cirurgia. Tinha muita cólica quando comia, não queria comer. Vomitava muito. Chorava todos os dias, no final do dia. Entrei em depressão. Uma estomaterapeuta foi à minha casa me ensinar a trocar a bolsa, estava tudo certo. Eu só chorava. Um psicólogo foi me tratar em casa, não adiantou. Eu disse para minha irmã: olha, eu estou muito chata, nem eu estou me agüentando, eu não sou assim, me leve a um psiquiatra, preciso de remédio. E assim foi. Ela me levou a um psiquiatra de quem graças a Deus eu não lembro nome e ele me disse: você usa bolsa de colostomia? Tem razão para estar deprimida, vai usar antidepressivos o resto da vida!
Tenho que admitir que, apesar de ser um ignorante a respeito de ostomia, ele acertou com o remédio, em 10 dias eu era outra pessoa, ou melhor, eu voltava a ser eu mesma. Os comprimidos acabaram, eu nunca mais vi esse médico e nesses dias tinha acontecido uma coisa muito boa na minha vida: aliás várias: Eu não sentia mais dor. Eu não tinha mais diarréia. Eu podia comer chocolate. Eu podia tomar leite. Eu dormia a noite inteira. E eu fui à associação de ostomizados da minha cidade. Lá, lá as coisas realmente começaram a se encaixar. A enfermeira que me recebeu foi logo dizendo: que tal vestir uma roupa mais bonitinha? Eu estava de camisetão e a bolsa pendurada por cima de uma calça baixa. E eu os vi: tantos ostomizados e ostomizadas. Jovens, velhos, crianças. Rindo, trabalhando, trocando idéias sobre como disfarçar a bolsa, sobre como namorar de bolsa, sobre viver. Eu tinha achado dezenas de respostas, para perguntas que eu já tinha feito e para muitas outras que eu nem sabia que faria. Eu queria aprender tudo, sempre gostei de aprender e como sou professora, não sei aprender sem ensinar. 6 meses depois comecei a trabalhar como voluntária na associação, 1 ano depois fizemos a cartilha da mulher, que está na 7 ª edição, e já está disponível na internet. Comecei a participar de congressos mundiais, o inglês me ajudou muito nisso. Envolvi-me com a luta pelos direitos dos ostomizados, desde então faço parte da diretoria da minha associação. Há 13 anos decidi ser visitadora. Fiz o curso no Hospital do Câncer da minha cidade porque é onde consigo visitar o maior número de ostomizados em menos tempo. Há 8 anos a equipe de cirurgia do aparelho digestivo desse hospital me convidou para fazer a visita médica com eles. Lá eles me indicam os ostomizados e eu já fico sabendo pela apresentação do caso se a ostomia será temporária, se é um paciente terminal ou inoperável, enfim, volto depois para minha visita já com várias informações. Aí converso com o paciente sobre o que realmente interessa: a bolsa. No início da visita não digo que sou ostomizada, só ouço o que o paciente acha dessa situação. Depois conto, e geralmente mostro, porque eles não acreditam. Aí sim, eles estão prontos para me ouvir. Porque não há profissional, por mais que saiba, por mais que se importe com um paciente, que tenha a autoridade para falar sobre o que é usar uma bolsa, do que outro ostomizado. E eles sabem disso. Pra mim eles não podem dizer assim: você diz que é fácil porque não é com você, queria ver se fosse com você... que é o que eles às vezes dizem para os profissionais que querem fazê-los acreditar que podem ter uma vida normal. Eu não digo a eles que podem ter uma vida normal. Eu mostro a eles que eu tenho uma vida normal. Tenho uma necessidade especial, luto por ela, não me envergonho dela. E sou feliz. Sou abençoada. Quando Deus permitiu que eu sobrevivesse, que me tornasse uma ostomizada, tinha um propósito para isso. Cada um tem que descobrir o propósito que Deus tem para sua vida e que com certeza não é ficar se lamentando. Quando me perguntam como eu disfarço a bolsa, eu ensino. Quando me perguntam sobre a minha vida sexual eu digo que melhorou muito, eu vivia doente, tinha que interromper uma relação sexual para correr para o banheiro. Hoje vou ao banheiro antes e até amanhã! Quando completei 7 anos de ostomizada o médico me disse, agora dá para fechar. Eu disse: fechar? E se não der certo? E se eu ficar incontinente? E se eu precisar ir ao banheiro 4, 5 vezes por dia? Com pressa? Como vou pedalar com minha turma por 4 horas? Ninguém vai me esperar ir ao banheiro, prefiro minha bolsinha. Ele disse: isso pode acontecer mesmo. Aí eu decidi fazer uma tatuagem na minha cicatriz, ficou linda. Para comemorar que estou ótima. O tatuador disse assim: talvez não dê para cobrir sua cicatriz totalmente. Eu disse a ele, não tem importância, eu me orgulho muito dessa cicatriz, me foi muito útil, só quero enfeitá-la. E assim ele fez, dizendo que nunca tinha ouvindo ninguém dizer que se orgulhava de uma cicatriz. Minha cicatriz é a assinatura de Deus no meu abdômen, feita pelo meu médico, dizendo assim: seja feliz minha filha, e também: tenho muito trabalho para você!
Se algum dia já fui discriminada por ser ostomizada, não percebi, mas sei de muitos amigos meus que já foram. Desde 2004 somos considerados por lei como deficientes físicos e como associação lutamos contra a discriminação, lutamos por políticas públicas de atenção aos ostomizados, por bolsas de boa qualidade, por atendimento profissional de excelência. Como pessoas lutamos para expandir nossos limites. Eu vou a clubes, pratico esportes, troquei o carro pela bicicleta, vivo hoje muito melhor do que há 20 anos. Tenho amigas que tiveram bebês depois da ostomia. Estou me formando em Psicologia esse ano e me especializando em Psicologia Hospitalar, já trabalho com pacientes ostomizados na Santa Casa, mas quero alargar meus horizontes: Deus permitindo, terei oportunidade de ajudar muitas pessoas, com ostomia, ou não, a enxergarem as possibilidades que existem de se viver melhor, seja durante um tratamento, seja curadas, ou mesmo vivenciando a terminalidade da melhor forma possível! Fiz mais 3 cirurgias depois, hoje tenho uma ostomia definitiva, mas a cada dia me sinto mais forte, mais saudável e louvo a Deus por me dar essa segunda chance de ver meu filho crescido, agora já casado, de amar o meu próximo, de ser serva, de ser feliz.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

AMOR, FÉ, FORÇA E CORAGEM....

"Esta sou eu Candinha Marchi, ostomizada há quase 14 anos (urostomizada). Ao meu lado está o meu esposo Márcio Santos, ostomizado há mais de sete anos (Colostomizado).

Somos um casal que nos unimos por vários objetivos: AMOR em primeiro lugar, FORÇA, FÉ e CORAGEM. Coragem de admitir o que somos, sem medo de nos expor, porque a ostomia é a cirurgia que salva vidas.

Lutamos juntos por mais qualidade de vida, por nossos direitos, por um mundo melhor."
É por isso que eu recorro às Autoridades, aos Profissionais na Área da Saúde, aos Empresários que não deixem que este sonho venha a acabar, pois somos muitos em todo o Brasil e no Mundo."

Candinha Marchi e Márcio Santos.

  • #levanteacamisa

PRECISEI DE COLO.. E DEUS ME CARREGOU.

Você já se sentiu alguém te carregando no colo?
Eu sim... Este ano está sendo muito difícil para mim, passei por situações que aos olhos humanos seria difícil ou impossível de suportar, devido a problemas sérios de saúde e com a minha ostomia, eu tive que enclausurar-se por um bom período, não poderia sair de casa, o meu estoma necrosou e não tinha bolsa que segurava na pele, cheguei trocar sete bolsas em um dia, além de infeccionar o único rim e vias urinárias, crises de fibromialgia que são dores horríveis, só quem tem é que sabe, mas estou aqui, mesmo com todos estes problemas eu não deixei de fazer a minha parte perante a sociedade, junto aos ostomizados e tenho a plena certeza que com as orações dos amigos, Pastores, irmãos e familiares, Deus me deu forças para enfrentar estas situações... Sem Deus nada somos, por muitos momentos eu cheguei a senti ser carregada no colo e só Deus faz isso.
Apesar de tudo muitos trabalhos forma realizados, muitas conquistas em prol dos ostomizados que aparentemente não se vê, mas que estão sendo concretizadas como ex: Banheiros para ostomizados adaptados feitos e em Florianópolis já está tramitando, simpósios realizados, entrevistas, divulgações através de meios de comunicações: Rádio, TV, jornais, Plenárias, entre outros...
Eu só tenho a agradece a Deus, aos amigos, as Autoridades que nos recebeu em vários municípios e não poderia deixar de sitar estes nomes que tem estado juntos nesta maratona... José Paganini, Dr Orleans Neto,Daniel Laurindo JuniorMárcio SantosMarcial José Przybyela e demais da diretoria da ACO.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O REENCONTRO – RESGATE DE NÓS MESMOS




O CÂNCER E A OSTOMIA.
SE TIVER TEMPO, LEIA E MEDITE, ESTA É MINHA HISTORIA DE VIDA
ENQUANTO FICARMOS AUSENTES DE NOS, ENQUANTO O HOMEM SAUDÁVEL SE AFASTA , CAMINHANDO EM DIREÇÃO AO DESCONHECIDO, NOS ABANDONANDO, SEREMOS OBRIGADOS A EXECUTAR ESTE RESGATE, CUSTE O QUE CUSTAR.
PRECISAMOS SALVAR NOSSA VIDA, IR EM BUSCA DO HOMEM SAUDÁVEL, MESMO QUE PARA ISSO TENHAMOS QUE RETIRAR FORÇAS DA ALMA E ESVAZIA-LA, MAS PRECISAMOS . ESTE REENCONTRO NOS TRARÁ DE VOLTA A VIDA QUE ANTES VIVÍAMOS E ADAPTA-LA A NOSSA REALIDADE. SOMOS CAPAZES SIM, DE EXECUTAR ESTE MOVIMENTO E TRAZER DE VOLTA O OUTRO VOCÊ, PARA JUNTO COM ESTE VOCÊ DE HOJE TORNAR-SE UM SOLDADO VENCEDOR DE BATALHAS PERDIDAS.
ESTE PROCESSO É TRAUMÁTICO, MAS RECUPERA SEU EU PERDIDO.
ESTA É MINHA HISTORIA, COMUM COMO DE TODO MUNDO QUE PASSOU PELO CÂNCER E QUE VIVE A OSTOMIA.
ESTA BUSCA PARA ME ENCONTRAR DEMOROU UM BOM TEMPO, FOI DIFÍCIL NA ESCURIDÃO DA NOITE, ENXERGAR O HOMEM QUE PARTIU, CADA VEZ QUE DERRAMAVA LAGRIMAS ,MAIS EU ME AFASTAVA DE MIM, ATE CHEGAR UM DIA , ONDE MODIFIQUEI A ESTRATEGIA DESTA PROCURA.
PERCEBI QUE O RESGATE TERIA QUE SER FEITO DE DENTRO PARA FORA, QUE O SORRISO ME FORTALECIA, QUE O CALOR DE UM ABRACO DIMINUI ESTA DISTANCIA, QUE O CARINHO DAS PALAVRAS BEM DITAS ENCHIAM MINHA ALMA DE CALOR E AMOR.
PERCEBI QUE MINHAS LAGRIMAS NÃO PERMITIAM VER QUÃO PERTO ESTAVA O FIM DA MINHA PROCURA, ATE TOCAR EM MIM NOVAMENTE CONSEGUIA E CHEGAVA A SENTIR MEU PERFUME PREDILETO DO EU QUE SE APROXIMAVA.
AS PRIMEIRAS PALAVRAS DITAS POR MIM FORAM, VENHA MEU EU, SEJA BEM VINDO A ESTA VIDA QUE QUASE SEM VIDA VIVIA, VENHA, VAMOS CONTINUAR AQUILO QUE FOI INTERROMPIDO QUANDO O CÂNCER CHEGOU, VAMOS SONHAR NOSSOS SONHOS INTERROMPIDOS PELA CHEGADA DA OSTOMIA, VAMOS, SOMOS EU E EU NOVAMENTE JUNTOS, VENCEDORES , HUMANOS E SEDENTOS PARA TRANSMITIR AOS QUE TAMBÉM PROCURAM, REENCONTRAREM-SE
Mario Romero-
Primavera 2015.

sábado, 10 de outubro de 2015

NÃO TENTE MUDAR O MUNDO, MUDE VOCÊ.



Como consertar o mundo?
Um homem muito preocupado com os problemas do mundo passava dias em seu escritório, tentando encontrar meios de consertar o planeta. Certo dia, seu filho de 7 anos entrou em seu escritório decidido a ajudá-lo.
O homem, nervoso pela interrupção, tentou fazer o filho brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível removê-lo, procurou algo que pudesse distrair a criança. De repente, deparou-se com o mapa do mundo. Estava ali o que procurava. Recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva entregou ao filho dizendo:
- Você gosta de quebra-cabeça? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está ele todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Mas faça tudo sozinho!
Pelos seus cálculos, a criança levaria dias para recompor o mapa.
Passados alguns minutos, ouviu o filho chamando-o calmamente:
- Pai, consegui! Terminei tudo!
A princípio, o pai não deu crédito ao chamado do filho. Seria impossível uma criança de 7 anos conseguir recompor um mapa que jamais tinha visto.
Relutante, o homem levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Ficou boquiaberto. Pensou: como seria possível? Como o menino de 7 anos foi capaz de tal feito? E resolveu perguntar:
- Meu filho, você não sabia como era o mundo, como conseguiu montá-lo completamente?
E a criança respondeu:
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel do jornal para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei, mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem do outro lado da folha, pois o homem eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo!
(Autor desconhecido)
Moral da história: o primeiro passo para consertar o mundo é consertar os seres humanos. Só seres humanos melhores poderão fazer do mundo um lugar melhor.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

AS TRÊS IDADES DA VIDA... A vida tem três idades: A primeira é a idade de aprender! A segunda é a idade de fazer e continuar a aprender! A terceira é a idade de continuar a aprender, continuar a fazer e de ensinar! Não chegue ao fim da vida para apenas recordar! (L.Bunn)

quarta-feira, 7 de outubro de 2015

VIVER SEM TER VERGONHA DE SER FELIZ


Ser Ostomizado, não significa usar uma bolsinha no abdomem, e se esconder como se fosse um grande caracol, que entra dentro de sua moradia e mostra só a parte superior do corpo, ser ostomizado vai muito mais além... e a a minha história quero aqui deixar, 
Meu nome é Dalila Melo, Sou do RS, tenho 36 anos e em novembro de 2006 fui diagnosticada com CA de reto e precisei ser operada as pressas, fiz histerectomia total, retirei parte da bexiga e uma grande porção do intestino grosso e fiquei com uma bolsa de colostomia. 2007 fiz quimio e radioterapias. Início de 2008 fiz reconstrução de trânsito intestinal (retirada da bolsa) e assim fiquei por 3 meses, até que houve uma aderência, sentia muita dor, febre alta, vômitos...e votei pra sala de cirurgia mas como esperei um pouco em casa, com mau estar, achando ser passageiro, qdo cheguei no hospital tinha rompido meu intestino, fiquei 20 dias em UTI por septicemia, inconsciente.  recoloquei então a bolsa, agora de ileostomia. Em 2010 surgiu outra metástase no intestino...mais uma cirurgia. Depois surgiu um nódulo no pulmão, e como os médicos tinham medo de tudo suspeito, nessas alturas...então mais uma cirurgia.
Graças a Deus, minha família e amigos fui vencendo, etapa por etapa...sempre me alimentando desse amor e dedicação das pessoas que demonstravam por mim um amor que realmente emociona, incondicional. Hoje depois de tantos anos ileostomizada aprendi que posso ter uma vida normal, com qualidade...sair,passear, namorar...coisas que nos privamos nos primeiros momentos com a bolsa. 
DEPOIS DE TODA ESSA EXPERIÊNCIA VI QUE Podemos siiiiiiim aproveitar essa chance que nos foi dada, de seguirmos vivos, sermos felizes a cada minuto. VALE E MUITO A PENA VIVER. 

OBRIGADA DEUS
OBRIGADA FAMÍLIA ABENÇOADA
OBRIGADA AMIGOS


terça-feira, 6 de outubro de 2015

SUPERAÇÃO...

Ola boa tarde meu nome é Romildo nonato tenho 35 anos de idade ,Minha historia começou no dia 05 de junho de 2014 depois de passar o dia em casa com minha esposa ela me chamou para ir para casa do meu sogro pois iam fazer comida de milho eu no intuito de ir beber disse a ela que não iria  
   Então minha esposa se arrumou e foi,só esperei ela sair e corri para o bar por que irmãos infelizmente deis dos 17 anos tenho esse vicio junto com o tabagismo que é o cigarro.  
    Passei o resto da tarde e um bom pedaço da noite nesse bar bebendo ,quando vi que já não agüentava mais resolvi ir para casa,chegando em casa como de costume fui tomar um banho foi ai que tudo começou irmãos sofri uma grande queda no banheiro aonde bati com a barriga na no vaso sanitário   
    Depois de dois dias comecei a sentir fortes dores na região do abdome aonde tinha sofrido a  pancada,fui levando aquilo quase que normal pela gravidade da queda,então com 4 dias comecei a defecar com sangue ,sentir febres muito altas com varias convenções então procurei o médico contei a ele o que tinha acontecido 
    Então ele me pediu uma outra sonografia e nesse enxame não deu para ver nada então ele me  pediu uma tomografia nessa tomografia constatou um rompimento na alça do intestino e eu já estava com uma infecção generalizada me internou imediatamente para tentar combater a infecção pois nenhum médico queria me operar eu tanto com uma infecção generalizada passei de 4 a cinco dias internado nesse hospital nesse período toda vês que ia no banheiro saia muito sangue foi quando eu tive uma grande hemorragia cai no banheiro já meio que  inconsciente irmãos lembro dos gritos da minha esposa dos acompanhantes dos outros pacientes pedindo socorro,então me pegaram rapidamente levaram para cama ali naquele leito eu vi enfermeiros auxiliares médicos todos correndo tentando salvar minha vida que estava por um fio mais Jesus cristo era por mim eu me apeguei a ele  
    então o médico do plantão DR. Geraldo nogueira disse que eu teria que ser operado imediatamente então preparou tudo e me levou para o centro cirúrgico isso irmãos colocando sua profissão em risco pois os outros médicos se negavam a fazer a cirurgia pois eu estava com uma infecção generalizada e o hospital do interior aonde eu me encontrava não tinha suporte para o procedimento irmãos e se eu não fosse operado imediatamente eu morreria tenho certeza irmãos que foi Deus que tocou no coração daquele médico para fazer minha cirurgia então ele fez minha cirurgia depois de muita briga com o anestesia que se negava a fazer anestesia mais para honra e gloria de nosso senhor Jesus cristo ele fez nessa cirurgia ele fez uma laparatomia e fez um desvio no meu intestino que se da o nome de colostomia depois da cirurgia fui para UTI no dia seguinte fui avaliado por um coloproctologista DR. Diego Galdino e ele chamou minha esposa e disse que eu teria que passar por outra cirurgia isso depois de ter dado uma nova hemorragia na UTI ali outra vês iam me operar as presas sem muitas chances de sobreviver mais Jesus era por mim mais uma vês  nesse procedimento tiraram 50 sentimento do meu intestino groso depois de mais essa luta passei ate o dia 22 de junho nesse hospital então uma enfermeira chamou minha esposa e disse que ela procurasse a minha transferência pois estava piorando a cada dia estava muito inchado e o hospital não tinha suporte para meu caso.foi quando começou a luta de minha esposa pela minha transferência mais os hospitais em qual ela tentava me transferir se negava a me receber pois me chamavam de bomba relógio que estava perto a explodir a qualquer momento depois de muita luta consegui que um médico na capital de Natal me avalia-se mais ele foi bem cloro seu marido vai precisar passar por cirurgia e o hospital esta sem vaga na UTI mesmo assim minha esposa disse que queria ir,Então começou a arrumar a papelada,o médico chamou minha esposa e disse que ela teria que assinar um termo de responsabilidade pois correria cérios risco de eu não agüentar a viagem foram 4 horas e meia de muita dificuldades mais para honra e gloria de nosso senhor Jesus cristo eu cheguei quase sem respirar mais cheguei irmãos  
     chegando no hospital Deoclecio Marquês em Natal me levaram para uma sala muito fria mesmo muito fraco lembro que era muita gente em minha volta minha esposa tocava em mim a mão dela ficava fedendo pois a infecção já estava em estado muito avançado ,Então o médico chegou para me avaliar me avaliando chamou minha esposa e disse que ela teria que tomar uma decisão muito difícil .   Disse seu marido tem que ser operado imediatamente mais as chance de vida dele é só de 1% e se eu não operar ele agora ele não amanhece o dia, e tem mais se seu marido resistir a cirurgia o hospital não vai ter vaga na UTI vamos ter que improvisar uma semi UTI na sala de cirurgia mesmo fico imaginando como minha esposa ficou numa hora dessa tenho certeza que eu não teria força para suportar tudo aquilo mais Deus tocou no coração da minha esposa mais uma vês e ela disse  DR. Satiro 1% é melhor do que nada vai opere meu marido Jesus vai guiar suas mãos e vai salvar meu marido e assim foi feito mais uma cirurgia NO DIA 23 junho 
    Foram farias horas de angustia ate que o médico saiu do centro cirúrgico e disse ocorreu tudo bem na cirurgia mais teve um porem.minha esposa perguntou qual e ele disse seu marido ficou aberto não teve como pontear ele pois esta muito inchado e quando vamos dar o ponto ele se rompe.Minha esposa com uma fé inabalável disse isso não é problema Deus já fez o mais importante deu força a meu marido para resistir  
     Então fiquei naquela luta na semi UTI improvisada no dia 25  junho tive uma nova hemorragia e teria que passar por mais uma cirurgia para saber a causa das hemorragias nessa cirurgia o mesmo médico DR. Satiro descobriu que além de ter rompido uma alça do intestino também tinha rompido um vaso sanguíneos de difícil acesso era esse vaso que estava causando as hemorragias mais quando os médico tentavam chegar ate ele para pontear ele jorrava sangue e não tinha como ver mais  
    Foi quando DR. Satiro resolveu interromper a cirurgia para o dia seguinte pois se continua-se eu teria uma parada cardíaca não resistiria. 
Então me encheram de compressas e chamaram minha esposa .Outra pancada nela ele disse que meu caso só um milagre.seu marido esta com uma hemorragia eles não conseguiram dar o ponto no vaso sanguíneos pois toda fez que eles limpavam para dar o ponto quando ia pontear ele jorrava sangue então tiveram que parar o procedimento e deixar para o doa seguinte foram muitas as orações de minha esposa mãe irmãos amigos todos em uma só corrente 
   No dia seguinte o medico do plantão disse que eu iria ficar ate o dia 27 de junho para tentar fazer minha cirurgia e eu  para honra e gloria de nosso senhor Jesus cristo resistindo toda essa luta 
   no dia 27 de junho dia da nova cirurgia para tentar estancar o vaso sanguíneos foram mais farias horas de cirurgia ate que DR. Aline.DR Gustavo e DR. Gibson sai do centro cirúrgico e disse a minha esposa sua fé móvel montanhas mulher o vaso do seu marido esta cicatrizado. e disse agente só fez uma limpeza para retirar o resto de vezes e de sangue de dentro dele  
  Deus tinha feito mais um milagre em minha vida e esse do vaso fez para que todos soubessem que foi ele quem fez os médicos não acreditavam no que estavam testemunhado ou vendo como se diz no popular um verdadeiro milagre,ate vaga na UTI apareceu para mim irmãos  
  Depois disso fiquei em coma profundo os médicos tentando combater a minha infecção mais nenhum medicamento estava combatendo ate que Jesus de alguma maneira orientou eles e finalmente descobriram um que combateu a infecção  
   Depois de descobrirem o medicamento para combater a infecção tive que passar por mais uma cirurgia uma traqueotomia pois já estava muitos dias entubado,fiz uma nova cirurgia no dia 12 de julho a traqueotomia para me ajudar a respirar,mais uma fez Deus estava comigo e no outro dia já sai do coma para honra e gloria de nosso senhor Jesus Cristo  
   Acordei assustado sem saber aonde eu estava lembre de ver muita gente de branco correndo de um lado para o outro lembro também quando iam me dar banho banho entre aspas irmãos molhavam e lencinho e passava no meu corpo elas pegavam meus testículos com as mãos abertas e colocava sobre as minhas pernas de tão inchado que eu estava  
  Por incrível que pareça 4 dias depois que fiz a traqueotomia já estavam falando e voltando ao normal para honra e gloria de nosso senhor Jesus cristo e com a ajuda da fisioterapia mais 4 dias depois recebi alta da UTI fui transferido para os leito pós cirúrgico fiquei lá mais 9 dias muito medicamento fazendo vários curativos pois estava com uma colostomia um dreno e minha barriga completamente aberta tampada somente por uma placa  tomei ate que um dia DR.Priscila chegou no meu leito e perguntou se eu queria ir para casa olha irmãos que pergunta em depois de tanta luta era tudo que eu minha esposa e minha família mais queria 
   Irmãos vocês imaginam a alegria que eu estava sentindo aquela hora em poder sair daquele hospital ver o mundo de novo agora de uma maneira bem melhor vocês não tem noção da alegria em poder ver tudo de novo que sensação maravilhosa em poder entra naquele carro sentir o vento bater em meu rosto novamente olhar para o meu lado e ver uma alegria no rosto de minha esposa eu não sabia se chorava se gritava só olhei fiquei sem ação nenhuma mais com uma felicidade inexplicável  
   Hoje depois de um ano e 4 meses estou me preparando para fazer a cirurgia de reversão da colostomia que consiste na reconstrução do meu intestino e tenho certeza que tudo vai dar certo  
    Sabe porque irmãos por que Deus é por mim e nada do que ele faz é pela metade 
    Espero que esse meu testemunho venha fazer as pessoas acreditar mais em Deus e nunca duvidar do seu poder e de sua misericórdia e claro o essencial venha poder a ganhar muitas almas para o senhor através desse testemunho agradeço a oportunidade a DEUS E A NOSSO SENHOR JESUS CRISTO POR ESTA AQUI DANDO ESSE TESTEMUNHO FIQUEM TODOS NA GRAÇA E NA PAZ DO SENHOR AMÉM

UM INVERNO PARA NÃO SER ESQUECIDO


 Esta é uma história um pouco diferente, pois a maioria das pessoas que usam bolsinhas, não queriam, não aceitam, a minha eu pedi ao médico que construisse meu estoma. Vamos entender a história... Você está com um grande tumor, muito agressivo e teremos que abrir sua barriga, mas dependendo do que encontrarmos, vamos fechar sem fazer nada.. como vc é jovem se for possível tiraremos sua bexiga, e religaremos seus rins no intestino.. e assim foi feito.. no inicio eu não atentei para a real situação em que me encontrava.. apesar de meu intestino ter aceito a sua nova condição de funcionamento, eu estava perdendo minha vida aos poucos, já não saia de casa, pois ao andar eu fazia movimentos no abdomen e isso fazia com que o intestino funcionasse, e se não tivesse banheiros perto, o desastre estava formado.. sem contar que todas bactérias alojadas no intestino, subia pelos ureteres e infeccionava meus rins repetitivamente, com isso devagar durante 16 anos fui perdendo a função renal, minha vida se resumia em 5 dias internada e 25 dias tomando antibióticos fortíssimos em casa.. E a Equipe médica esperando o rim parar de vez para eu fazer hemodiálise.. é o fim.. pensei comigo. Em uma de minha internações, minha amiga funcionária do hospital, não se conformando com minha situação, me disse que conhecia uma pessoa que poderia me apresentar algo que mudaria minha vida.. e assim por telefone conversei por muito tempo com uma enfermeira estomaterapeuta, que falou sobre a estomia a cirurgia da vida... dai pra frente foi uma batalha... fazer com que meu médico aceitasse fazer a cirurgia.. o que ele de cara rejeitou.. Passado algum tempo ele acabou aceitando e assim realizando a cirurgia, foi num inverno eu me lembro bem, pois foi muito difícil a recuperação, tive complicações pós cirurgia, tive graves problemas com a pele, mas enfim, mais uma vez o anjo estomaterapeuta entrou em ação, em uma visita feita em casa trocou o material que eu usava, para a integridade da minha pele e para minha alegria, e hoje após 08 anos de estomia , vivo uma vida feliz, sem internações ou infecções.. vivo não por viver, mas vivo para levar aos que passam por esta experiência um pouco da minha experiência, e com ela minha satisfação com minha estomia. Obrigada Coloplast por fazer parte da minha história de vida. Célia Castro.
#MinhaVidaComEstomia

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

CONSTRUINDO UMA CAPA PROTETORA DE BOLSAS DE COLOSTOMIA PARA O BANHO

CONSTRUINDO UMA CAPA PROTETORA DE BOLSAS DE COLOSTOMIA PARA O BANHO... Não tenho muito tempo de ostomizado (menos de um ano), porém sempre gostei de pesquizar e experimentar as coisas. Umas das dificuldades que sentia, era com relação à proteção da bolsa de ostomia na hora do banho. Sei que ela pode ser lavada naturalmente, mas , além poder reduzir o tempo de uso da bolsa, aquela proteção com uma espécie de tecido (tnt), ao ser molhada e secada varias vezes, se deteriora. Então descobri que muitas pessoas usavam um filme plástico em volta da bolsa e do corpo (assim também me sugeriu a estomaterapeuta), mas, ao experimentar, não fiquei satisfeito por não poder lavar direito uma boa parte do corpo coberto pelo filme. Tentei varias coisas e estava usando uma bandeira de plástico sobre a bolsa, colada com esparadrapo, até descobrir, no site “Portal dos Ostomizados”, em www.ostomizados.com, entre muitas outras dicas preciosas, o método de confeccionar uma capa protetora para as bolsas no banho. Segui o processo e fiz a bolsa que funcionou bem, mas, eu não tinha usado a espessura de plástico ideal para que a bolsa não ficasse muito dura e incômoda. Então, esvaziando um saco de 1 kg de feijão, percebi que a embalagem teria uma espessura que, para mim, achava ideal para confeccionar a bolsa. No lugar de fazer uma bolsa usando este plástico recortado resolvi experimentar este saco de feijão, como um saco (capa) pronto, e fazer apenas a abertura sugerida no artigo para a introdução da bolsa. A bolsa ficou ótima! Não deu quase trabalho para confeccionar e já a estou usando a mais de 15 dias e está perfeita. Pode ser feita com sacos de arroz ou feijão. Fiz apenas, como sugerido no artigo, o furo para entrar a bolsa (que deve ser enrolada e presa com elástico ou um esparadrapo ou fita crepe conforme o artigo explica) e reforcei as bordas dele com vinil adesivo. Vejam como ficou:
Como enrolar a bolsa:
A bolsa dentro da capa (O adesivo estará fixado na pele):
Este furo para entrar a bolsa (cerca de 8 cm)pode ser marcado através de uma tampa de Nescau da lata maior. As instruções mais detalhadas você pode ver no site WWW.ostomizados.com em “Bolsa para banho”. Detalhe da bolsa dentro da capa:
Este furo para entrar a bolsa (cerca de 8 cm)pode ser marcado através de uma tampa de Nescau da lata maior. As instruções mais detalhadas você pode ver no site WWW.ostomizados.com em “Bolsa para banho”.

ASSOCIAÇÃO RECEBE EQUIPAMENTOS DE TECNOLOGIA

A Associação dos Ostomizados de Marília e Região recebeu hoje dia 20 de Agosto de 2018, um notebook última geração, acompanhada de uma imp...