segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ATIVIDADE FÍSICA X OSTOMIA


A atividade física melhora a condição psicológica de quem tem algum tipo de deficiência e é uma forma de inclusão social. Inclusão é respeitar as diferenças individuais, considerar valores e expectativas de cada um independente da sua condição física.

O importante é soltar-se, para trazer benefícios à saúde do corpo. Inclusão não é só deixar o deficiente praticar atividade física, mas sim preparar as pessoas para recebê-lo. Não é apenas avisar os funcionários de que agora existe um deficiente no local, mas sim saber que ele tem potencial.

A atividade física promove a reintegração social e auxilia na superação de barreira das pessoas ostomizadas, levando o indivíduo a descobrir que é possível, apesar das limitações físicas, ter uma vida normal e saudável.

O esporte gera muitas alterações comportamentais, morais, éticas e sócio afetivas, pois mostra que a ostomia não é sinônimo de incapacidade. Portanto, abraçar uma atividade física pode transformar o dia-a-dia de uma pessoa ostomizada, e ainda fazer bem para a saúde do corpo e da mente.

Os benefícios físicos da atividade são: Agilidade, equilíbrio, força muscular, coordenação motora, resistência física, melhora das condições organo-funcional (aparelhos circulatório, respiratório, digestório, reprodutor e excretor), velocidade, ritmo, possibilidade de acesso à prática do esporte como lazer, reabilitação e competição, promoção e encorajamento do movimento, desenvolvimento de habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de vida diária, entre outros.

E os benefícios psicológicos são: melhora da auto-estima, aumenta a integração social, redução da agressividade, estímulo à independência e autonomia, experiência com as possibilidades, potencialidades e limitações, vivência de situações de sucesso e de frustração, motivação para atividades futuras, desenvolvimento da capacidade de resolução de problemas, entre outros.

É imprescindível respeitar as limitações, adequando modalidades e objetivos pessoais. Além de ser necessário respeitar todas as normas de segurança, evitando acidentes e o mais importante, estimular sempre o desenvolvimento da potencialidade individual.

Não podemos nos esquecer de que depois da cirurgia, cada pessoa recupera-se de forma diferente, então o retorno à prática esportiva dependerá da cicatrização.

Procure fazer exercícios que você goste, porém antes converse com o seu médico e educador físico.

A ostomia não deve impedir uma pessoa de praticar atividades físicas, com exceção de esportes de contato extremamente pesado, como: lutas marciais, basquete, vôlei, futebol, etc, tendo-se em vista a possibilidade de traumas na região do estoma; e de levantamentos de grandes pesos, para prevenção de hérnia. As práticas esportivas que exijam esforço da região abdominal também devem ser avaliadas por um profissional da área da médica.

E no período pós-operatório a distensão abdominal deve ser evitada para que não ocorra a retração do estoma.

Durante a prática esportiva é recomendável a utilização de um cinto ou cinta para manter a bolsa mais segura.

A prática da natação e hidroginástica pode ser feita sem nenhuma restrição, pois a bolsa e a placa são impermeáveis à água. É importante lembrar-se de que antes de nadar deve-se esvaziar a bolsa. As mulheres devem usar um maio peça única e os homens uma camiseta para evitar olhares e comentários a respeito da bolsa de colo/íleostomia.

 Referências:







sexta-feira, 28 de outubro de 2011

SUELY THULER E IZAAC FERNANDES


O Congresso da SOBEST e a reunião promovida pela FEGEST alcançaram um sucesso espetacular. Acreditamos que participaram quase mil pessoas ao todo concentrando profissionais estomaterapeutas de todo o Brasil.
A dedicação dos dois foi muito bom e temos que aproveitar o momento para que trabalhem no sentido de aumentar os profissionais desse ramo porque há uma carencia . No nosso Estado de São Paulo estão sendo promovidas varias capacitações porém, como é obvio, deixa muito a desejar. Tanto isso é verdade que varias pessoas que conhecemos estão se inscrevendo em cursos da Guta Azevedo, Angela Boccara, Deisy, Adriana, etc. Até a Ana Carolina Marchiore, supervisora de vendas da Dipromed 3M Saude, fabricante do curativo Cavilon, tão bem aceito no mercado, está frequentando as aulas da Angela Boccara, em Taubate junto com a Joyce Gleyce (Coloplast)
Nos temos atualmente dezessete cursos de pós-graduação em estomaterapia em todo o Brasil e mais cinco ainda não reconhecido pela SOBEST.

sábado, 22 de outubro de 2011

COLOPLAST DO BRASIL - PROGRAMA DE APERFEIÇOAMENTO PROFISSIONAL

COM SEU SEGUNDO TREINAMENTO A COLOPLAST DO BRASIL VEM COM OS TEMAS:
              FERIDAS - AVALIAÇÃO E CONDUTA
              ESTOMIAS - A IMPORTÂNCIA DOS ADESIVOS PROTETORES NOS CUIDADOS DA   PELE PERIESTOMAL.
    PALESTRANTE - ALESSANDRA CRISTIANE DA SILVA


PÚBLICO PRESENTE - ENFERMAGEM FAMEMA
ASSOCIAÇÃO DOS OSTOMIZADOS DE MARÍLIA E REGIÃO
 DIVISÃO REGIONAL DE SAÚDE















PALOMA AZEVEDO

Acompanhe a emocionante história de Paloma Azevedo, que melhorou a sua qualidade de vida com a ostomia, considerada por ela, a cirurgia da vida.


Meu nome é Paloma, tenho 27 anos e sou ostomizada a 2. Durante toda a minha vida sofri com muitas dores intestinais, intestino preso, febre, náuseas, até então de causa desconhecida. Somente aos 20 anos tive diagnóstico de Hischprung mais conhecida como megacolon congênito.

Primeiro problema, essa doença geralmente é diagnosticada em recém nascidos, os médicos desconhecem casos na minha idade. Por morar no interior de São Paulo, não tinha muitos recursos para exames, então parti para Unicamp; lá  fiz vários exames por 2 anos, colonoscopia, enema, biopsia, transito intestinal, entre outros.
Conclusão final, como tinha chegado nessa idade e sobrevivendo a essas condições, os médicos acharam melhor não fazer  a cirurgia, pois o risco de vida era grande e preferiam controlar a doença em vez operar. Só que as dores aumentaram, e as internações também...
Um dia depois de estar com a barriga totalmente inchada, muita dor, febre, vomito, fui internada as pressas com obstrução intestinal. O medico me disse que teria que fazer a cirurgia porque não iria aguentar mais tempo daquele jeito. Detalhe, o hospital da minha cidade é pequeno e não tem UTI,mas aceitei.
Em setembro de 2007 fiz a primeira cirurgia, a colectomia total, que foi um sucesso, mas a recuperação... um sofrimento. Perdi 10 quilos logo após a cirurgia, tenho 1,75 e cheguei a pesar 52 Kg, fora as dores e a diarreia constante. Foram doze dias internada e só parei de vomitar nos dois últimos dias, e tive alta. A recuperação foi lenta e dolorosa, com algumas internações e muitos remédios.
Passado 3 meses, quando me senti mais forte, novamente veio aquela dor intensa, inchaço, vômitos e... obstrução intestinal, novamente fiz cirurgia as pressas. Dessa vez, com um pouco mais de sofrimento, porque tive que ficar 3 dias na UTI com uma febre muito alta, vazamento nos pontos, muito debilitada. Mais 10 dias de internação. Tive alta e fui para casa  com uma diarreia intensa,com media de 20 a 30 idas ao banheiro e quando não suboclusão intestinal, resumindo pelo menos de 2 a 3 dias no hospital durante um ano.
Não estava mais aguentando essa vida, tive depressão e síndrome do pânico por conta de tantas internações. Por uns 4 meses tomava apenas um suplemento Peptamen, pois tinha medo de comer e ter que internar.
Fui buscar ajuda em um proctologista em Ribeirão que me encaminhou para o HC, no qual em fevereiro de 2009 fiz a ileostomia. Minha qualidade de vida após a bolsa melhorou muito, consigo me alimentar bem e levo uma vida praticamente normal. Este ano tive apenas 3 internações, sinto dores com menos intensidade, me curei da depressão e síndrome do pânico, não preciso mais de calmantes, graças a Deus.
No mês passado recebi a noticia de que minha bolsa será definitiva, confesso que me senti um pouco triste, porque as vezes a falta de controle com o funcionamento da bolsa, é desconfortável, mas o medico me  disse que não a tiraria, porque o meu estômago e intestino delgado são dilatados também, o meu reto não tem sistema nervoso, ai ele me perguntou: “quer ficar do jeito que era antes?” Claro que não, passar por tudo o que eu passei nunca mais. E de tudo para mim ficou a lição: não podemos desanimar nunca, por mais difícil que pareça, sempre há pessoas em situações mais difíceis do que a nossa, e que não a nada mais importante do que estar viva, por isso para mim a  ostomia é a cirurgia da vida!!!!!!!!
OSTOMIA SEM FRONTEIRAS

DEPOIMENTO DE ROSE SOUZA

Rose Souza, mulher guerreira e vitoriosa, ficou ostomizada por causa de um câncer no reto e nem por isso deixou de ser feliz...ela determinou que continuaria vivendo e fazendo tudo o que fazia antes da cirurgia...trabalhando, indo à academia, viajando...e que aproveitaria muito a vida e seria muito feliz!!! Acompanhe o seu lindo depoimento!!! 

Olá meu nome é Rose, fui convidada pela querida amiga Christiane para deixar aqui meu depoimento.
Gostaria de compartilhar um pouco do que tenho vivido desde que descobri que estava com câncer.
Laudo médico: câncer no reto
Minha reação ao receber o diagnóstico: Era como se estivesse recebendo minha sentença de morte. 
Quando o médico falou que  eu poderia fazer uma ostomia, e que essa ostomia poderia ser definitiva, foi um choque muito grande, pois não  tinha noção de como seria minha vida a partir daquele momento.
Pensei porque comigo? Sempre tive muito medo dessa doença não pronunciava  nem o nome  da mesma.
Durante todo o processo da  enfermidade, busquei diversas informações sobre o assunto na internet para me ajudar a enfrentar a doença, encontrei muitas amigas com o mesmo problema, me senti bem melhor, em compartilha com elas aquele momento tão doloroso.
Minha família foi meu porto seguro, foram insubstituíveis, na minha luta, sem eles não conseguiria, minha família fez a diferença na minha luta.
Tudo começou assim... Meu cunhado diagnosticado com um câncer no sistema linfático ou linfoma, isso deixou eu e minha família, muito assustada, minha irmã recém-casada, travou uma luta muito grande e muito assustadora contra o linfoma do meu cunhado, minha maninha praticamente mudou para o hospital. Sofremos muito com o diagnostico, mas o que posso afirma que A LUTA FOI VENCIDA graças a Deus, ELE foi CURADO. Quando meu cunhado recebia alta no hospital eu recebia o diagnostico do meu médico que estaria com câncer no reto, fiquei apavorada, chorei muitooo. Para que todos saibam o que eu senti para uma atual prevenção foi: muitas dores nas pernas, desanimo total, eu trabalhava sentada, pensei que seria por esse motivo, mas depois meu intestino que sempre funcionava normal, travou, tomava laxantes e nada, foi ai que marquei uma consulta com um proctologista , fiz  vários exames, quando fui diagnosticada com câncer vi MEUS SONHOS acabados, me DESESPEREI, aquela notícia foi meio que BOMBASTÍCA em minha vida e de minha família, foram momentos difíceis. Tive fé em DEUS, fui forte e segui todas as orientações dos médicos, e com o apoio que recebi dos familiares e dos amigos, encarei o problema com coragem e FÉ  por saber que para Deus Tudo é possível. Hoje levo uma vida super saudável,  estou muito feliz e grata ao Senhor DEUS pela vitória maravilhosa. No início o câncer assustou muito, mas isto não significa sempre sofrimento e dor. Foi preciso saber lidar com a situação e ter força, mesmo que isso parecesse  impossível. Eu resolvi ir à luta, não se pode ficar chorando o tempo todo, mesmo quando se tem câncer. Resolvi que iria vencer esta batalha. Orei pedindo a Deus forças, e Ele respondeu minha oração. As palavras de ordem para quem esta nesta situação são:  Fé, Força, Coragem, Determinação e muito, muito bom humor por que a vida é bela mesmo estando nesta luta. Fiz quimioterapia, as radioterapias, submeteram-me a cirurgia dolorosa... Fiquei algumas vezes triste, mas  nunca me deixei abater. Queria deixar aqui um apelo para que todos façam exames periodicamente! Alerto que o pior de tudo é o medo! Medo de descobrir a doença. Mas saibam que uma vez diagnosticada prematuramente, a cura é total! Então, não deixem que o medo impere em suas vidas, pois para Deus, tudo é possível Tenha  em DEUS, não desista, pois cada dia é um novo dia repleto de novidades e só as conheceremos ou as veremos se estivermos dispostos a enfrentar o câncer com a vontade de viver e viver uma vida plena e abundante. Coragem para dizer ao câncer que ele é e sempre será apenas uma palavra.
Bom, quanto à ostomia, no primeiro momento provocou mudanças no estilo de minha vida, mas depois tudo se normalizou! A ostomia não me impediu de fazer nada, vou à praia, faço hidroginástica, musculação, aeróbica.... enfim faço de tudo. Mas eu que determinei que minha vida seria assim....descobri que ninguém é perfeito, e devemos respeitar as diferenças, isso é amar as pessoas como elas são. Ter uma Ostomia é ser NORMAL é NATURAL ... As diferenças das pessoas estão no preconceito, caráter, no egoísmo, inveja, superioridade, materialismo, no jeito que se trata as pessoas, nos sentimentos que se tem e como enfrentar a vida e na falta de amor pelo próximo.
Neste mundo não existe nenhum ser humano completo e perfeito.

Momentos felizes, louve a Deus. 
Momentos dolorosos, confie em Deus. 
Cada momento, agradeça a Deus. 
POSTADO POR OSTOMIA SEM FRONTEIRA

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

AMELIA EM PORTO ALEGRE PARA REUNIÃO


Amelia Yocico Arakaki, vice-presidente da Associação dos Ostomizados do Estado de São Paulo deverá participar da reunião organizada pela FEGEST no proximo dia 27 as 0830 horas. O convite para a participação no evento partiu de Izaac Fernandes, presidente da organização gaucha. Segundo o que sabemos ela irá defender a tese que tem por principio unir os ostomizados do nosso país através do assunto equipamentos, unico meio que interessa realmente aos ostomizados. Os equipamentos continuam sendo problema em varias regiões do pais pela falta de variedade dentro do principio de que cada ostomizado tem direito a escolha do equipamento que melhor se adapta ao seu corpo. Isso não está ocorrendo na maior parte dos polos de dispensação. Mas a vice-presidente pretende alargar a discussão do temario entre os brasileiros e envolver os interesses fora do Brasil também já que nos não temos tido oportunidade de participar de nenhuma diretoria de caracter internacional. O esquema de uniao será apresentado principalmente ao Izaac Fernandes que no ano passado participou da reunião em Frankfurt da IOA e passado um ano, quase 360 dias e nada aconteceu, mesmo entre as entidades que, do nosso lado, compõe a OAA. A Alado nada realizou até o presente momento. Nenhuma reunião foi agendada e a IOA propõe a um intercambio on line mas para isso as associações coligadas precisam de aparelhagem eletronica, o que também está faltando.
Na foto a Amelia e a Sandra Schistan, enfa. estomaterapeuta coordenadora do polo de dispensação da Regional Sul de São Paulo,.

sábado, 15 de outubro de 2011

Rendido Estou - Aline Barros e Fernandinho

Rendido Estou - Aline Barros e Fernandinho

Ressuscita-me ( LEGENDADO ) Aline barros

HOMENAGEM AO PROFISSIONAL BONALDO


José Carlos Bonaldo, profissional de vendas há muitos anos, sempre manifestou um apreço muito grande pelas associações, nucleos, grupos de apoio e qualquer formação de ostomizados onde quer que fosse,como também sempre teve o respeito dos colegas representantes de outros laboratorios. Bonaldo sempre foi um homem sensivel e até onde conhecemos um profissional corretissimo. Na tarde de ontem foi realizada a reunião mensal da AOOR, e lá estava o Bonaldo, na qualidade de representante da Casex, sem saber ainda que a sua ligação com firma de Curitiba estava praticamente selada. A uma certa altura a presidente da AOOR pediu que ele falasse sobre o produto Shelter Gel proprio para pacientes ileostomizados, mas já nas primeiras palavras engasgou porque o seu pensamento estava longe, estava em Gurupi, TO, para onde a sua mãe se transferiu indo residir na casa de uma filha justamente porque não queria e não podia ficar sozinha por causa da sua idade avançada (86 anos) e que quando o seu filho ficou ausente quatro dias por causa do evento do Porto de Galinhas teve problema vascular e foi socorrida por vizinhos sendo internada no Hospital Mandaqui.
A Thais Salimbeni,enfa. estomaterapeuta da Coloplast,de imediato,substituindo-o discorreu sobre o assunto ileostomia . A atitude emocionou os que lá estavam presentes.
De nossa parte reconhecendo a importancia e o valor que ele emprestou as associações de varias localidades tudo dentro do conceito de melhorar sempre a qualidade de vida dos ostomizados registramos esse fato para mostrar que realmente durante a curta estada dele entre os ostomizados foi de grande valia. E temos certeza também de que não faltarão oportunidades para um profissional de mão cheia como ele.

AO AMIGO BONALDO

JOSÉ CARLOS BONALDO FORA DA CASEX


José Carlos Bonaldo comunicou que não representa mais a Casex, fabricante das bolsas Shelter, em decisão tomada hoje (28.09.11), 14,00 horas, em reunião havida no escritorio da representação em São Paulo com o Felipe Côrtes, gerente nacional da industria paranaense. Os motivos dessa decisao nao foram dados a conhecer, apenas que Bonaldo sai após uma permanencia como representante no Estado de São Paulo durante exatamente um ano após desligar-se da De Pauli. O desligamento da Casex ocorre num momento em que ele enfrentava varios problemas particulares e o anuncio está ocorrendo repentinamente porque até ontem ele cumpriu normalmente as suas atividades como integrante da Casex. A verdade disso tudo é que realmente o mercado de São Paulo é considerado de primeira categoria para qualquer industria e qualquer representação porque concentra o maior numero de estomizados ou ostomizados e trata-se de uma clientela exigente, talvez a mais exigente de todas da America Latina porque os fornecedores de bolsas coletoras e demais equipamentos usados pelos ostomizados estão sendo lançados constantemente. Quanto ao tipo de bolsas o criterio de escolha cabe aos proprios usuarios repetindo a opinião da Maria Socorro de Oliveira, coordenadora do polo de distribuição de Santos e de toda região litoranea paulista que diz: "O paciente escolhe a bolsa que melhor se adapta ao seu ostoma" e ela trabalha com aproximadamente meia centena de tipos diversificados de bolsa.
Vera Lucia Cusatis, responsavel pelo polo de Mogi das Cruzes, enfatiza a mesma opiniao da Socorro e vai um pouco mais além promovendo reuniões com os ostomizados mensalmente em seu gabinete de trabalho.
José Carlos Bonaldo, profundo conhecedor do mercado de bolsas coletoras e principalmente das associações em geral de São Paulo, segue a trajetoria de uma serie de profissionais que o antecederam: Conceição, Gatti, Marcos.
Na foto aparecem Herman Mora Casella, diretor-presidente da Casex, Bonaldo e Felipe Côrtes participando da reunião da AOESP realizada em agosto deste ano.

VEJA O EMOCIANANTE DEPOIMENTO DE JULIANA, POSTADO PELO BLOGGER OSTOMIA SEM FRONTEIRAS



Em 2001 me foi “apresentada” a reto colite ulcerativa... Na época tinha 21 anos, e confesso que não dei muita importância ao fato, só queria que aquele pequeno sangramento durante as evacuações acabassem.
E assim aconteceu durante 8 anos, pequenos sangramentos, constipação, tomava a medicação, e logo melhorava.
Mas foi em abril de 2009, que os sinais e sintomas da doença realmente se manifestaram, diarréia intensa, perda de peso, sangramento... mas dessa vez custou a melhorar, fiquei mais ou menos 2 meses pra me recuperar.
Mas em outubro desse mesmo ano, em uma inesquecível manhã do dia 30, acordei com uma cólica que eu nem consigo explicar a intensidade daquela dor, fui para o hospital e fui internada... e foi aí que tudo começou:
Depois de 4 dias fui para UTI... com hemorragia grave, infecção, pneumonia, foram quase 50 dias... eu não me reconhecia mais, abdome muito distendido, fiquei muito inchada por causa dos corticóides, sem alimentação V.O. (via oral), parecia que era uma situação que não tinha fim... até aquele momento, por 2 vezes meus familiares foram preparados pelos médicos que poderia acontecer o pior... quase me perderam por causa de uma pneumonia, fiquei entubada por uns 3 dias, foi “punk”... além do proctologista me acompanhando, tinha um infectologista, gastro, nutricionista, fisioterapia respiratória, tive que praticamente reaprender a andar, porque fiquei muitos dias deitada, enfim... tratamento multidisciplinar.
Mas não acabou por aí, quando todo mundo achava que eu estava me recuperando, de repente piorei, tive que ir às pressas para o centro cirúrgico. Aquele dia confesso que eu estava esgotada de tudo que estava acontecendo... pedi pra Deus que me levasse e acabasse com toda aquela situação... Mal sabia que depois de tudo aquilo é que viria a grande lição da minha vida... e por mais uma vez, minha vida foi definitivamente entregue nas mão de Deus. E enfim fui apresentada ao “tal” estoma, a bolsa de ileostomia, fui submetida a uma colectomia total, eu nem sabia que tudo isso existia, foi um choque, eu estava tão despreparada pra tudo aquilo.
Mas foi surpreendente a minha recuperação... depois da cirurgia comecei a melhorar, e depois de uns 15 dias tive alta.
Depois de 20 dias da cirurgia eu já estava trabalhando novamente; com 30 dias eu estava na praia, com 45 dias na academia (meu médico que não leia isso!!!), ou seja, Deus tampou seus ouvidos quando eu pedi aquele absurdo pra Ele, e no entanto me deu uma força de superação que eu nem imaginava que existia dentro de mim... saí daquele hospital com sede de vida... de aproveitar minuto a minuto!!!
Hoje depois de quase  2 anos, continuo muito bem, vivendo uma vida normal e sem limitações, meu médico já me “liberou” a uns 7 meses para fazer a primeira etapa da reconstrução ( a bolsa ileal em J)... mas estou esperando a coragem aparecer pra encarar mais esse desafio.
É importantíssimo eu comentar sobre o apoio que eu tive nessa minha experiência... meus pais maravilhosos, que pararam de viver a vida deles pra ficar ao meu lado naquele momento, meus irmãos e amigos, aos meus médicos ( Dr. Desidério e equipe do Hospital Prof. Edmundo Vasconcelos) e em especial ao meu MARIDO... ali ele mostrou o significado do que é o amor, do companheirismo, do que é amar o interior independente do que está por fora... aqueles joelhos calejaram de tanta oração!!!
Hoje sou uma pessoa muito melhor... E vivo minha condição de ostomizada sem fronteiras!!!

Obs: Eu mandei essa foto porque ela tem um significado especial... antes da minha internação eu e meu esposo estávamos programando essa viagem... era um sonho conhecer esse lugar... e quando eu estava lá na UTI meu marido me levou uma revista mostrando sobre o lugar, pra que eu planejasse nossa viagem... foi num período que eu estava muito mal... eu tinha dúvida se isso realmente seria possível... mas foi!!! E aí está meu símbolo da vitória... Cancún com direito a marquinha de biquini e tudo mais!!!

sábado, 8 de outubro de 2011

ASSOCIAÇÃO RECEBE EQUIPAMENTOS DE TECNOLOGIA

A Associação dos Ostomizados de Marília e Região recebeu hoje dia 20 de Agosto de 2018, um notebook última geração, acompanhada de uma imp...